Infelizmente, desde o início do seu relacionamento com Deus, o homem tem mostrado que a corrupção está latente no seu ser. A corrupção faz parte da nossa própria natureza afetada pelo pecado e precisa ser mortificada através do domínio do Espírito Santo em nós.
Além da queda de Adão e Eva no Jardim do Éden, que demonstra claramente a inclinação do ser humano à corrupção, vemos nos dias de Noé que o Dilúvio foi um juízo divino provocado justamente por esta mesma corrupção dos homens:
“Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração. Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus. Gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé. A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra” (Gênesis 6.5,9-13).
Além do ocorrido nos dias de Noé, um dos exemplos de corrupção que mais me impressionam é o que aconteceu ao povo de Israel no deserto, logo depois que o Senhor os tirou do Egito com mão forte, sinais e prodígios! Moisés subiu ao monte para receber os Mandamentos e ouviu de Deus a seguinte afirmação:
“E o Senhor me disse: Levanta-te, desce depressa daqui, porque o teu povo, que tiraste do Egito, já se corrompeu; cedo se desviou do caminho que lhe ordenei; imagem fundida para si fez” (Deuteronômio 9.12).
Estamos nos referindo a uma geração que viu a glória de Deus como nenhuma outra! O seu relacionamento com Deus mal havia começado e eles já haviam se corrompido! É triste reconhecermos a inclinação do homem à corrupção, inclusive em nosso amor ao Senhor. Essa geração deveria ter amado profundamente a Deus, mas esqueceram-se d’Ele bem depressa! Contudo, não estamos falando apenas de uma geração pertencente a um passado distante, pois este é o reflexo da nossa geração atual! Estamos repetindo o mesmo erro do passado!
O desafio de todo cristão é caminhar com Deus numa dimensão em que ele possa conservar o seu amor intocável, incorruptível. A Igreja brasileira vive um crescimento inédito. Nunca tivemos tantas conversões como vemos atualmente. As nossas igrejas nunca cresceram antes como crescem agora. Contudo, alguns dados estatísticos indicam que a quantidade de desviados em nosso país é quase a mesma que a de cristãos firmes! A proporção está quase de um para um!
Portanto, o nosso desafio não é apenas ganharmos os perdidos, mas também ensiná-los a amarem ao Senhor com um amor incorruptível!