O processo de fazer orçamento num ambiente de igreja é visto normalmente de maneira negativa. Ou ele é uma experiência desagradável – semelhante a um canal no dente – ou é uma rotina tradicional, realizada da mesma maneira, ano após ano. Afinal de contas, nós sempre fizemos desta maneira! – alguns diriam.
Um pastor foi ouvido dizendo: “Nós preparamos um orçamento todos os anos, mas praticamente o abandonamos depois de seis meses, porque as coisas tendem a mudar demais”. A causa? Planejamento pobre, ou fazer um orçamento tão restritivo que eventos não previstos fazem com que os números entrem em colapso.
Para se ter uma igreja bem sucedida em administrar seus recursos financeiros, os orçamentos são uma necessidade absoluta. Orçamentos são um mecanismo de controle. Porém, mas do que isso, eles são uma ferramenta de planejamento e um guia operacional para ajudar a igreja local a alcançar seus objetivos de curto (e longo) prazo.
Lucas 14.28 nos diz que antes de alguém construir uma torre, ele deve se sentar e calcular os custos. Calcular o custo deveria incluir a manutenção da “torre” ou poder arcar com as despesas para novos projetos e programas. Pergunte a você mesmo: “Podemos arcar com isto agora? E que tal daqui a seis meses, quando tivermos que contratar um novo operador de ‘torre’? E a refrigeração e a iluminação da ‘torre’?” Este planejamento adicional não deveria lhe desencorajar quanto ao que você crê que Deus quer que você faça. Mas calcular os custos significa todos os custos imagináveis – tanto presentes como futuros.
Assim, qual a melhor abordagem? Veja o orçamento como uma oportunidade de estabelecer alvos para a igreja. Reconheça que as exigências do orçamento sempre exigirão ajustamento para encontrar recursos antecipados para a igreja como um todo. Então, decida como financiar esses objetivos. O método tradicional é preparar um orçamento baseado na atividade do ano anterior primeiro, e então voltar para fazer ajustes e acréscimos.
Este texto foi compilado do artigo do artigo “ABC do orçamento da igreja”, publicado na 2ª edição da Revista MDA